Estamos nos aproximando das eleições para sucessão da UERN. Essa é uma pauta fundamental, uma vez que a UERN está/esteve presente em nossa formação e nela nos constituímos como sujeitos na nossa prática acadêmica, mas também de vida. Para nós, docentes, técnico-administrativos(as) e discentes, essa instituição é indissociável de nossas vidas. Disso resulta nosso compromisso político com seu destino. Assim, discutir e participar do processo de sucessão de sua administração é um direito e dever de todos e todas nós, comprometidos(as) com um plano político-pedagógico e social que faça a UERN avançar no cumprimento de sua função social, contribuindo para o desenvolvimento de nossa região, estado e para a transformação positiva de vidas.
Para nosso campo de luta, não tem sido fácil colocar na administração da UERN esse projeto, dada as articulações políticas que são facilitadas por relações de poder que tem determinado o resultado dos vários processos sucessórios que experenciamos, com práticas de gestões centralizadas, sem diálogo produtivo com os segmentos, que ao assumirem a função de gestores não se veem como parte de sua categoria e, no fazer administrativo, não somam nos encaminhamentos que garantiriam melhores condições de trabalho e salariais e também pautada em ações minguadas de apoio ao estudantes, de modo que não lhes garantem melhores condições de estudo e vida plena na universidade.
Percebendo esse quadro, a comunidade sente que isso pode ser diferente. Espera uma gestão que não signifique uma “dança das cadeiras” – outras pessoas e o mesmo projeto. O sentimento é de “já basta”! Nem o mesmo do mesmo, nem a aventura inconsequente, maquiada do novo.
Você nos acompanha há vários anos, vendo nossa participação nas lutas mais decisivas para o destino da UERN – estadualização, defesa da autonomia universitária, luta por melhores condições de trabalho e salarial, esta última inscrita no Plano de Cargos e carreira. Na defesa da UERN, nos mantivemos resistentes contra discursos e práticas que propunham a privatização dessa instituição. Se tinha uma luta na e pela UERN era lá que estávamos! Certamente por isso, nosso nome aparece indicado por um grupo de companheiros e companheiras valorosos que acreditam que juntos podemos ser firmes na defesa de uma UERN pública, autônoma, democrática e socialmente referenciada. Com esse perfil, certamente UMA OUTRA UERN É POSSIVEL!
Confiantes nisso, convidamos aqueles e aquelas que acreditam na mudança a somarem conosco. Somos a oposição que você já conhece historicamente – aquela que, na luta concreta, ajudou a construir a história de uma UERN pública, gratuita e socialmente referenciada! Acreditamos que só a luta transforma, mas para a uma UERN democrática, inclusiva e plural é necessário aliar este compromisso político à experiência de gestão - elementos fundamentais para fazer valer Uma Outra UERN.
O Professor Paulo Silva (Paulinho) e a Professora kelânia Mesquita foram indicados por um conjunto de docente, técnicos(as) e estudantes como pré-candidatos às eleições da UERN, com bases em critérios que apontassem para uma gestão outra – democrática, descentralizada, dialogal.
Convidamos a comunidade universitária a se juntar a este projeto. Um projeto que, construído por várias mãos, é representativo daqueles e daquelas que querem fazer uma UERN capaz de atender às demandas sociais do povo potiguar.
Nos sentiremos honrados em poder contar com seu apoio neste momento importante de discussão dos destinos de nossa Instituição. Venha conosco neste momento importante para definição dos rumos de nossa Instituição! Acredite!
Uma outra UERN é possível!
Apoiadores das Candidaturas de Paulinho Silva e Kelânia Mesquita
UMA OUTRA UERN É POSSÍVEL
